segunda-feira, 28 de julho de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Estratégias para o desenvolvimento territorial com foco nos pequenos negócios: trajetória e abordagem recente do Sebrae
Artigo apresentado como subsídio para o curso "Desenvolvimento de Lideranças". Para acessá-lo clique AQUI.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Sustentabilidade
Professora Susanne Lang,
do Centrum für Corporate Citizenship Deutschland
Conceito básico "desenvolvimento
que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades". Em suma, vai
muito além de conservação ambiental.
A definição da UE passa por "um
conceito segundo o qual as empresas incorporam interesses sociais e ambientais
nas suas operações comerciais e na sua interação com os stakeholders em uma
base voluntária." A base voluntária acaba excluindo algumas abordagens
políticas .
Em 2006 evolui para a "A
responsabilidade das empresas em função de seu impacto para a sociedade"
em 2011.
Cidadania corporativa não é apenas a
forma como a empresa gasta seu dinheiro e sim um envolvimento mais estratégico
e completo com a comunidade que impacta. Há que se buscar um ponto de
equilíbrio, um "ganha ganha" entre benefício econômico para a empresa
e benefício social para a comunidade.
Todo ano algum especialista cria uma
nova palavra, via de regra para encobrir antigos significados. Filantropia
estratégica, Oportunidade Social Corporativa, Sustentabilidade Ética
empresarial, Cidadania Corporativa, dentre outros. Hoje em dia todos querem fazer
o bem, mas não sabem como.
No passado bastava cumprir as leis, pagar
os impostos e oferecer empregos justos. Obedecer a lei e fornecer segurança
social era como redistribuir a riqueza. Hoje as empresas pagam os impostos,
cumprem as leis, empregam e ajudam a resolver os desafios sociais, agindo com
responsabilidade.
É correto afirmar que
sustentabilidade/desempenho social e financeiro estão correlacionados, mas a
relação entre ambos é em forma de U, o que significa que sua performance pode
ser fantástica, mesmo que não faça nada relativo à sustentabilidade.
Porque os pequenos negócios devem se
importar e ser exemplos empresariais?Competitividade e resultados finais:
• Diferenciação da marca, ganhos de
reputação
• Marketing (CRM)
• Desenvolvimento de mercado
• Inovação de Produto
• Recrutamento, efeitos do RH
• Gestão de Risco
• Redução de custos
Não obstante, as resistências são
muitas e a pressão da sociedade é muito importante para se encontrar os
caminhos corretos e os resultados esperados.
Potenciais fatores de sucesso de
acordo com a experiência alemã:
- Aumentar as colaborações e
parcerias - Ninguém é pequeno suficiente. Todos podem ajudar.Aprendizados com
colegas, estímulo a redes empresariais e treinar os governos locais
- Falar de negócios, competitividade,
gestão de pessoas, custos, enfim, traduzir a sustentabilidade como algo em que
a empresa possa se interessar.
- Simplificar e/ou incentivar -
Tradução e simplificação de padrões e normas. A melhor forma seria uma grande
consolidação, com fornecimento de estrutura de gerenciamento, modulagem para o
início das atividades e definir recompensas.
- Co-criar um ambiente econômico e
social que apóia praticas comerciais responsáveis. Leis, se necessário, lobby,
pressão na dose certa.
- Definir e conduzir a agenda
política sobre sustentabilidade. Uso de mesas redondas entre stakeholders,
desde o nacional até o local. Também é importante conectar a agenda da
sustentabilidade com processos políticos e desafiar as agências governamentais
e servirem de referência.
O sucesso do negócio exige alguém
compromissado e o mesmo acontece com as ações de sustentabilidade. Não são
iniciativas de curto prazo e sim de médio e longo.
Inovação
Professor Cristoph Grimp da
Copenhagen Business School
Recall de conceitos
Após uma consulta aos membros do
curso sobre o sentido e o conceito de inovação, bem como os obstáculos, o
professor também faz um recall de conceitos, ressaltando a inovação, de produto
ou processo, como uma coisa multifacetada, difícil de identificar e reforçando
que inovação deve estar ligada à percepção de valor do cliente.
Estamos falando de um resultado, um
produto novo, um novo processo, uma empresa nova, para um mercado menor ou
maior. Se a UPS cria um novo serviço de distribuição, vemos a inovação de
produto, que permite aos clientes inovar em seus processos. Seria uma inovação
ambivalente.
Inovação para uma empresa pode não
ser inovação para o mercado. Nesse caso, muito presente no dia a dia dos
pequenos negócios, estamos falando de inovações incrementais. Já as inovações
radicais mudam o mercado. Vide o caso da fotografia digital.A depender da
perspectiva, enquadramos a inovação como um ou outro tipo. A inovação por
destruição de competências faz com que outras saiam do mercado, como foi o caso
da Polaroid, que está contra-atacando e voltando com fotografias digitais e
instantâneas.
Outras formas de inovação também são
abordadas nessa introdução.; A Inovação Arquitetônica, como a reconfiguração de
um produto estabelecido e a Inovação de Componente, que representa a introdução
de novos conceitos fundamentais incluindo novos componentes na arquitetura de um
produto.
O conceito de funil de inovação
envolve a abertura para várias ideias, dadas até mesmo informalmente, que levam
a pequenos desenvolvimentos e a efetiva seleção das melhores, até que se chegue
naquela(s) que vão para o mercado.Vale ressaltar que a maioria das ideias não
dá certo.
O risco na inovação sempre existe e é
prevalente. São riscos tecnológicos (design não funciona, por exemplo), de
mercado (clientes não adotam), financeiros (custos podem explodir antes do
retorno), legais (navegar por meio das regras de patentes) e temporais (inovação
atrás de outras empresas). O Gillette Mach3 teve um investimento de U$ 750
milhões em 6 anos, com 22 patentes registradas. Tudo isso para um produto
aparentemente simples, sujeito a todos os riscos acima e uma competição
extremada.;
E empreendedorismo e inovação andam
bem juntas, já que os empreendedores precisam convencer seus clientes a pagar
por algo que tenha percepção de valor para eles. Esse é o foco de qualquer
empresa.Não podemos garantir que, em sendo inovadora, uma empresa será bem
sucedida, mas com certeza o caminho será mais fácil.
Modelos de inovação
Technology Push
Ciência/Design/Produção/Marketing/Venda
Aqui temos o iPad como exemplo.
Ninguém sabia que precisaria de um aparelho como esse. Os clientes não sabiam
como formular essa demanda.
Demand Pull
Demanda/Desenvolvimento/Produção/Vendas
Aviões de médio e pequeno porte,
projetados para rotas mais curtas. Essa foi a visão da Embraer, a partir da
demanda de companhias aéreas.
Como a pequena empresa é sempre
pressionada nos seus custos quando está numa cadeia de valor, a inovação surge
como requisito fundamental para sua sobrevivência. As pequenas empresas são
muito melhores em comercializar as inovações de produto pois podem se mover
mais rapidamente nos novos mercados e oferecer serviços mais customizados a
segmentos bem identificados.
Pequenos negócios na União Européia
A Estratégia de Lisboa. que se
iniciou em 2000, previa 3% do PIB investido na inovação, com vistas ao conseqüente
aumento de emprego. A partir daí a Europa teve sete programas de inovação
tecnológica. Hoje, o principal instrumento é o Horizon 2020, que tem na inclusão de pequenas empresas um ponto
forte. O Comitê Europeu de Padronização define padrões para a gestão de
inovação.
Também há outras medidas que vêm
sendo tomadas. O Small Business Act/2008,
melhor educação e treinamento, pagamentos públicos feitos em até 30 dias, foco
em eco inovação e eficiência energética, além de fomento à criatividade.
As certificações são planos de como
determinadas coisas devem ser feitas de maneira ideal. Ajudam muito nos
processos de inovação.
Pesquisa organizacional
Predominantemente refere-se a fontes
externas de inovação a que uma pequena empresa pode acessar. Ideias, soluções
para problemas, recursos, tecnologias, etc.
Como uma pequena empresa pode
viabilizar investimentos em P&D? Como se daria uma pesquisa local?Trocar
ideias com alguém que não conhece surte sempre mais efeitos do que limitar sua
comunicação às mesmas pessoas sempre. E muitas vezes nem precisa ser no pequeno
círculo de convivência. Ao expandir essa fronteira organizacional muitas
oportunidades aparecem. E na maioria das vezes o staff das pequenas empresas é
muito limitado. Buscar informações e conhecimento com fornecedores recorrentes/eventuais/possíveis,
concorrentes, investidores, clientes.
Um exemplo interessante dado foi a
similaridade entre a assepsia de ambientes cirúrgicos e a produção de chips. As
descobertas, e os problemas, de um podem tranquilamente valer para o outro. São
um ótimo exemplo de busca organizacional.
A P&G é famosa nesse contexto.
Foi um dos primeiros a implementar a "inovação aberta". Os processos
de inovação são abertos, com olhares para outras companhias, universidades, etc.,
sempre buscando analogias para resolver seus problemas. Com isso, a P&G
definiu que 50% da sua inovação viria de fora. O oposto disso é a inovação em
funil, abordada anteriormente.
Outro exemplo de inovação aberta é a
LEGO, que permite que pequenas empresas entrem no processo colaborativo. Inovação
aberta é uma grande oportunidade para pequenos negócios participar de cadeias
de inovação.
Porque é importante abrir os processos de inovação?
- Custos menores e tempo mais
reduzido.
- Maior número de soluções
- Sucesso maior
Quais são as melhores fontes de conhecimento externo?
- Usuários líderes
- Clientes
- Padrões internos da empresa
- Fornecedores
- Universidade
- Clientes dos concorrentes
- Concorrentes
Consultorias tem baixa relevância.
InnoCentive
Há também os intermediários de
inovação. Como exemplo, o InnoCentive é um mercado, onde as pequenas empresas
colocam problemas específicos para potenciais solucionadores de problemas, que
podem ser qualquer um. Ao prover a solução, esses solucionadores recebem um
pagamento/recompensa. A taxa de sucesso é 30%, o que pode ser considerada uma
boa taxa. Em média paga U$ 30,000 e os solucionadores trabalham em média 70
horas.
As universidades são uma fonte
importante na Europa, ao contrário do Brasil. A universidade fica com as
patentes desenvolvidas. Elas tem know how
e infra-estrutura e minoram os custos empresariais.
Um terceiro modelo de inovação pode
derivar da pressão da concorrência, no entanto, pode ser agrupado com o modelo
de inovação pressionado pela demanda, principalmente nos processos de inovação
incremental. Se fosse uma inovação
radical, não comportaria cópia e aprendizado tão rápido pela concorrência.
A inovação derivada das redes tem
muito potencial. Foi citado o case da "Quilts of Denmark", uma
companhia dinamarquesa que produz têxteis para cama. Ao invés de guerra por
preço partiram para inovação estabelecendo relações bem claras com institutos
ligados ao sono. A Quilts tentava compreender o lado médico da questão e
identificou que a variação da temperatura afetava a noite de sono. A
temperatura amena e constante era fundamental. Foram aos engenheiros da NASA,
que lidavam com os materiais dos astronautas e criaram travesseiros e roupas de
cama inovadores.
Como as diferenças culturais são contempladas na Europa?
Há uma grande política da UE para
nivelamento dessas diferenças e melhoria das diferenças socioeconômicas. A UE
investiu muito nas últimas décadas nesses programas, mas no fim há a indagação
se a melhora seria sustentável. Além da distribuição de dinheiro haveria de
existir uma rede de empresas bem sucedidas gerando um ciclo econômico que
melhora a vida das pessoas num médio/longo prazo. Ainda está em aberto se isso
será bem sucedido.
Como experimentar a inovação diariamente?
Case da AMBISIG, empresa de serviços
integrados em Portugal. Tem colocado muita ênfase nas ideias dos empregados.
São uma empresa de consultoria de monitoramento e gerenciamento de infra-estrutura.
Definiram que todos os colaboradores são responsáveis pela inovação. Eles tem
uma programação para reunir os empregados e deixar a discussão fluir. Depois
existe a possibilidade de registrar essas ideias na intranet da empresa. Por
fim, os indicadores de desempenho estão atrelados à essa gestão de ideias.
O registro de marcas e patentes, bem
como outras formas de proteção intelectual, também é complexo na Europa, tem
custo elevado e muitas vezes exige a ajuda especialistas. Não há apoio direto
para os pequenos negócios, mas há programas como o Horizon 2020, que são medidas
indiretas que acabam ajudando.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Empreendedorismo
A primeira aula presencial foi do Professor Fábio Antoldi, sobre empreendedorismo.
Conceito de Empreendedorismo
Houve um primeiro recall de conceitos básicos, com o conceito
de empreendedorismo, que, em uma primeira análise "seria o comportamento
de algumas pessoas, em seus aspectos psicológicos. Importa também em riscos,
autonomia, locus de controle, superotimismo."
Também importa em colocar em prática
uma série de ações para iniciar uma nova empresa, onde o professor
imediatamente afunilou o conceito e focou no core do Sebrae. Esse empreendedorismo inicial seria o
"1.0". Desenvolver e consolidar essa empresa seria o "Empreendedorismo
2.0".
"Empreendedorismo é a habilidade
de criar e construir algo de valor de praticamente nada:iniciando, fazendo,
realizando, construindo uma empresa ou organização"(J. Timmons,
1989). Seria inovação associada à busca por independência, identificação
de oportunidades de mercado e criação de alguma coisa nova. Também envolve a
coordenação de recursos humanos (mão de obra) e financeiros (investimentos próprios
ou do mercado), mercado, empreendedorismo e capacidade de gestão.
O empreendedorismo combina as
oportunidades de conhecimento oferecido pelo mercado com novos processos,
traduzindo isso em novas idéias de negócios, utilizando capital (próprio e/ou
de terceiros). Aliado a isso deve haver a motivação de seus colaboradores.
Para tanto é necessário combinar uma
série de positividades para que isso tudo dê certo.
A governança nos pequenos negócios
Foi reforçado bastante
que a governança de pequenas empresas não admite as ferramentas utilizadas para
as grandes companhias, muito menos a simples adaptação destas. A maioria das
ferramentas e técnicas elencadas na literatura especializada das grandes
empresas não seria adaptável para as pequenas. A hierarquia, estrutura
mecânica e hierarquizada, interação de indivíduos em equipe, etc. são a
realidade das grandes companhias. Por outro lado, no universo das pequenas
empresas, o comportamento, do ponto de vista organizacional principalmente, é
diferente. As respostas ao ambiente são mais rápidas, a estrutura é muito mais
simples, com o "CEO/Empreendedor" podendo alterar rapidamente o
comportamento dos colaboradores. A estrutura de trabalho é mais flexível e os
colaboradores se adaptam mais facilmente.
O empreendedor em si é a principal
peça desse tipo de empresa. Por outro lado, a liderança surge como outro
conceito. Líderes empresariais existem, mas liderança não necessariamente está
ligada ao empreendedorismo. Em linhas sucintas, liderar é fazer as
pessoas trabalhar, de encontro a um objetivo comum.
Principais características dos pequenos negócios e de seus
proprietários:
- Nas pequenas, o futuro
da empresa depende da capacidade, visão, liderança, talento do empreendedor.
Ele é o centro.
- Estrutura
organizacional simples.
- Opções limitadas de
concorrência, sendo necessário identificar alvos de mercado, segmentando.
O empreendedor deve
poder mesclar criatividade e inovação com bom nível de capacidade gerencial.
Foi aplicado, então, o "Get TEST" (General Enterprising Tendency). As
cinco dimensões, e os resultados, desse teste são:
· Necessidade de auto
criação - máximo 12 e média 9 (minha nota 9);
· Necessidade de autonomia
e independência - Máximo 6 e média 4 (minha nota 5);
· Criatividade - Máximo 12
média 8 (minha nota 10);
· Riscos moderados -
Máximo 12 e média 8 (minha nota 8);
· Espírito de empresa e
determinação - Máximo 12 e média 8 (minha nota 9).
Planos de Negócio
Posteriormente
abordou-se a importância dos planos de negócios, no sentido de descrever
a ideia, com a empresa e captando os valores. O modelo Canvas é uma
boa ferramenta para desenhar os modelos de negócios. Está disposto em blocos
que trazem informações diretas e sucintas, como por exemplo:
-
Clientes segmentados, quem são?
-
Proposta de valor. O que se entrega para seu cliente? Como resolve os problemas
deles?
-
Canais - Como atingir seu alvo?
-
Comunicação com os clientes. Como será construído um relacionamento com seus
clientes e fazer com que eles o sigam.
-
Fontes de receitas
-
Recursos chave, tangíveis e intangíveis
-
Parcerias chave
Qualquer ideia de novos negócios deve ter esses conjuntos de informação. "Um modelo
de negócio descreve a lógica de como uma organização cria, entrega e captura
valor."
O
plano de negócios tradicional e o Canvas não se excluem e cada um tem sua
aplicação. Também foi muito bem exposto pelo professor que em muitos casos o
plano de negócios seria dispensável, no caso de busca de investidores. Há
situações, muito comuns em start ups, que os investidores buscam as melhores
idéias e o perfil arrojado e empreendedor do proponente. Isso valeria muito
mais em um pitch do que o plano de negócios. Mas cada caso é um caso e todas as
ferramentas tem sua aplicação em determinados momentos. Para bancos, por exemplo,
planos de negócios são indispensáveis.
A
visão intuitiva nos pequenos negócios é mais presente e adequada do que os
planos de negócio. Qual a solução para isso? Treinar pessoas para aprender com
sua própria experiência. É o tradicional "aprender fazendo". Por meio
de grupos, auto aprendizado, lembrando que somos "animais sociais" e
temos mais facilidade de aprendizado e interação em grupo. Tentativa e erro é
um mecanismo importante de aprendizado.
O
que mudou desde o início de seu negócio? Na missão, visão, aspectos de
competitividade, organizacionais, tamanho e complexidade do staff,
relacionamentos, família (filhos de empreendedores não são necessariamente bons
empreendedores. Eventualmente algum membro da família quebra um negócio ao
assumi-lo, depois de gerações)...Tente formalizar diferentes estágios na sua
vida e na do seu negócio. Traga números para medir e fazer análises
financeiras. Seria uma abordagem biográfica.
Muitos
problemas serão os mesmos, mas em histórias diferentes. E as formas de
enfrentamento é que serão o diferencial.
Daí
pode nascer um plano estratégico, com uma delimitação dos problemas, com
observações sobre potenciais e reais mudanças no ambiente da empresa.
Reviving Entrepeunership
Foi abordado um artigo
da Harvard Business Review (2012) de J. Lerner e W. Sahlman. "Reviving
Entrepeunership" (Disponível AQUI, mediante
cadastro gratuito).
O ponto central do
artigo é a percepção que os Estados Unidos é um país estagnado do ponto de
vista do empreendedorismo, enquanto China e Brasil vêm se movimentando rápido.
Coisa difícil de acreditar em se tratando da terra dos self-made men. Os
formuladores de políticas públicas americanas teriam que trabalhar muito para
reavivar o empreendedorismo naquele país. Os autores defendem que:
- haja mais pesquisa
básica;
- haja mais incentivos
creditícios e fiscais que incentivem as pessoas a correr risco;
- promovam
empreendedorismo social, fazendo com que os negócios façam parte da solução do
provimento da sustentabilidade do bem estar geral;
- atraiam de imigrantes
talentosos;
- façam uma
discriminação entre capitais especulativos e produtivos;
- promovam comunicação
entre investidores e empreendedores;
- façam leis anti truste
para proteger pequenas empresas inovadoras e sua propriedade intelectual;
- haja planos de saúde
proteção social para trabalhadores dos pequenos negócios, mas sem custos ou
burocracia;
- haja políticas fiscais
menos onerosas, não penalizando o insucesso.
Educação Empreendedora
Caminhando para o final
da aula abordou-se o sistema educacional como fundamental para o
empreendedorismo. Como a educação ajuda a desenvolver o espírito empreendedor?
Te ensina a gerenciar?
A resposta na Europa é
muito insatisfatória na Europa. Só 13% acham que a escola/universidade os
ajudaram. O mesmo acontece no Brasil, de acordo com a pesquisa GEM/Global
Entrepreunership Monitor.
Programa Internacional de Lideranças do Sistema Sebrae
Hoje começou a parte presencial do Programa Internacional de Lideranças do Sistema Sebrae, com 70 colegas de todo o Brasil, inclusive vário líderes de escritórios regionais, divididos em duas turmas. O Programa é desenvolvido pela nossa Universidade Corporativa e capitaneado tecnicamente pela Universidade Católica de Milão, mais especificamente pelo programa Altis/Alta Scuola Impresa e Societá, daquela Universidade.
Haverá módulos de Empreendedorismo, Ecodesenvolvimento Territorial, Inovação e Encadeamento Produtivo.
Depois um nivelamento básico on line, já ocorrido, e dessa aulas presencias, haverá 5 dias de visitas técnicas guiadas e discutidas, no mês de setembro de 2014.
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