O professor
belga Jan Van Mieghem provoca:
Como acessar
excelência operacional?
Como
executar uma rede global?
Inicia com o
"mapa" da vida de um aparelho de DVD para falar da cadeia de supply
chain. Roda o planeta. Começa com uma encomenda, que desencadeia um grande
conjunto de decisões. Tudo isso leva tempo. O que pode acontecer? Custos,
tecnologia, mercado, taxas de câmbio. É muito complexo e difícil. Vamos focar
em alguns elementos.
Qual a
posição estratégica da empresa? Como competimos e ampliamos nosso valor no
mercado? Fechado isso, quais nossas competências operacionais e que processos
devem ser estruturados para desenvolver as competências que suportem a
estratégia?
O termo
"gestão da cadeia de suprimentos" é novo, da década de 90. Estão
envolvidos ativos como pessoas, instalações físicas, veículos, tecnologias e
processos, no processo entre fornecedor e cliente. Tudo o que aparece nos
balanços. O que significa ampliar o superávit da cadeia de suprimentos? A que o
cliente dá valor e quanto custa entregar isso? Qual a vontade de pagar? Vontade
de pagar (-) Total da cadeia de suprimentos = superávit.
Mas os
compradores não estão ali para transformar tudo em commodities? Não querem
sempre o mais rápido, mais barato e
melhor? Isso não seria sustentável. Leva fornecedores à indiferença.
Fluxos do
supply chain - produtos, informação e dinheiro.
Qual o
objetivo da sua empresa? Porque seus clientes devem procurá-lo no lugar de
outra empresa (declaração de valores). Ranking - Preço, tempo, qualidade e
variedade. Numa empresa diferenciada, todo mundo sabe o que é prioritário e o
que é secundário.
Quais nossas
competências? Que tipos de ativos e processos são necessários?
Case
Shouldice Hospital
Pq os
pacientes vão até o Shouldice? Qualidade (da experiência e dos resultados
médicos), preço e tempo. A taxa de recorrência de lá é 10 vezes menor. A
proporção dos pacientes que são médicos é bem maior. São pontuais e o preço é
satisfatório. No entanto e variedade é zero (especialidade em hérnia). Não tem
emergência, somente eletivos. Há pouquíssima variação nas operações. Eles definem
a demanda, fazendo triagem de quem vai se internar. Não é qualquer um. Eles
desenvolvem co-produção, terceirizando uma série de tarefas para seus clientes.
(Ikea faz semelhante)
Uma operação
pode ser boa em tudo? Algum atleta pode ser bom para Wimbledon, Tour de France
e natação nas Olimpíadas? Idem nas empresas.
Por outro
lado, um pronto socorro de um hospital oferece variedade e tempo. Rapidez e
capacidade de lidar com qualquer coisa que vai entrar pela porta. O contrário
do Shouldice.
Qual deles
(Shouldice e Emergência) tem excelência operacional? Chegam à fronteira? Um
jeito é fazer uma coisa só. Outro é focar na flexibilidade. Foco implica numa
separação entre simplicidade e complexidade.
São
explorados gráficos que confrontam preçoXvariedade e eficiênciaXflexibilidade, chegando à fronteira da eficiência.
A partir do
exercício de simulação de fornecimento em empresas do México e da China algumas
constatações de mercado são apresentadas.
Presencia-se
hoje um "re shore", em que retorna a mão de obra para os EUA. "Offshore
- IS the honeymoon over?". Parte da globalização diz respeito ao trabalho
que acontece em todo mundo. E isso não vai mudar. Mas os custos de material e
salários estão crescendo na China. Quanto tempo demora pra mercadoria chegar da
China? Geralmente 45 dias para chegar na costa americana (lead time). Também há
a volatilidade. Quanto mais incertezas, mais difícil vai ficando. Por fim,
taxas de câmbio, políticas.
Total landed
cost - todo o custo da mercadoria até chegar no nosso armazém.
Finalizando,
a estratégia de supply chain contribui para o lucro corporativo e para as metas
de produtividade, combinada com serviço ao cliente e tempo de resposta.
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