A professora
Lisa Fortini-Campbell nos apresenta a marca como uma forma do cliente pensar e
reconhecer a empresa. As intenções das organizações devem ir de encontro à experiência
do cliente, a partir de um conceito de marketing mais amplo, do qual toda a
empresa participa.
Satisfação e
lealdade são proporcionais, mas não tem a ver com market share ou
lucratividade. À partir de um gráfico
com quatro quadrantes, onde são identificados e mensurados a importância para o
cliente e a competência da empresa para realizar a demanda, ela aborda várias
possibilidades de interação com esses clientes.
Também
define as zonas onde os consumidores se encaixam, indo de "apóstolos"
(defensores da marca) até os subversivos, passando pelos indiferentes. Atentar
para a zona de indiferença muito grande. No nível mais elevado vc chega à zona
de afeição e, aí sim, afeta o desempenho.
Para se ter
um cliente entusiasta temos que fazer tudo certo, o tempo todo. São clientes
advogados, apóstolos, fãs. Para isso temos que ter duas capacidades
profissionais fundamentais. Olhar a situação como se fôssemos o cliente e ter
atenção aos mínimos detalhes. O cliente tem sempre razão, mas desde que seja um
cliente do seu nicho, aquele escolhido como target.
O caráter dos
colaboradores deve vir antes de competências. Essas podem ser treinadas.
Alguns cases
foram rapidamente discutidos. Na Clínica Mayo o grande diferencial é ver o
paciente como pessoa total (física, emocional, espiritual) e primar pelo
atendimento. Todos na organização foram instados a entender a importância que
tem e se sentir um pouco como donos do negócio. Tudo envia uma mensagem, não só
o que dizem.
"Se quer uma
imagem melhor comece com uma realidade melhor". Guy Kawasaki.
- Que experiências nossos clientes estão divulgando?
- O que é mais importante para os clientes?
- Como eles interpretam as experiências?
Para medir
isso, há uma experiência simples, organizada em 4 quadrantes. Clientes
estratégicos ou segmentos devem ser o alvo dessa ferramenta. Não é simples, deve
haver empatia, para haver a captura dos detalhes certos. Se houver vários
segmentos de clientes, criar uma ordem de prioridade.
Situação
típica - 20% das pessoas geram 60% da receita e 80% do lucro.
Existe um
problema comum no meu setor, que eu posso solucionar mais rápido e ganhar uma
vantagem competitiva?
Como os
clientes interpretam as experiências? Eles o fazem a cada minuto. Competência,
adaptabilidade, honestidade, proatividade ganham a lealdade do cliente.
Quando não
se tem dinheiro para resolver algumas coisas do quadrante um(problemas sérios),
podemos buscar no quadrante 3(virtudes leves). Reduzo os gastos neste quadrante
para ampliar naquele, resolvendo os problemas sérios.
Abaixo o vídeo "Aproximando pessoas e marcas" que complementa um pouco algumas das abordagens feitas na aula.
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